Direção: Hayao Miyazaki
Ponyo é um pequeno peixe dourado, filha de um mágico que um dia foi humano e que hoje se esforça para manter os mares limpos da poluição causada pelo homem.
Certo dia ela foge do submarino onde vive com o pai e as irmãs e vai para a superfície e conhece Sosuke, um garotinho de cinco anos que vive num rochedo a beira-mar com a mãe.
Os dois logo se tornam amigos, mas Ponyo é levada de volta para o mar por seu pai.
É claro que os dois não vão desistir de continuarem juntos, e essa tentativa pode gerar confusões de proporções catastróficas.
Mais uma linda produção dos Estúdios Ghibli (coraçãozinho, éssedois, eessedois).
Em termos de roteiro e visual, foi uma das produções mais fraquinhas que já vi, principalmente para quem estava acostumado com A Viagem de Chihiro e Princesa Mononoke, mas é impossível não adorar esse filme, e principalmente, derreter de fofura.
É claro que dá pra notar um traço característico dos filmes de Miyazaki que é a mensagem ecológica por trás. No caso, nem é tão implícita assim, já que Fujimoto (pai da Ponyo), faz questão de mostrar que detesta os humanos.
Vale a pena ver o filme, nem que seja baixado da internet. Depois de muito tempo Miyazaki teve seus filmes exibidos no Brasil e Ponyo foi um filme que demorou quase dois anos para ser exibido nos cinemas daqui.