"And now," cried Max, "let the wild rumpus start!"

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

my name's WOMEN

my name's WOMEN
Ayumi Hamasaki

Hikaru mono mo Kawaii mono
Suki na koto wa aikawarazu dakedo
Yori cool de though na mono mo
Kono koro ja taisetsu de

Jidai wa hora Konnani mo
Utsurikawari Sorenanoni
Namida ga buki da nante nee itsu no hanashi?

Kantan ni wa nakanaishi
Amaete bakari demo nai
Watashi tachi kikazatta dake no
Ningyou nanka janaikara

Moroi toko datte arushi
Waratte bakari demo nai
Tsugou yoku sonzai shiteru wake janai koto wo
Oboeteite

Chotto mune ga itamu you na
Yoru mo tashika ni aru kedo

Honto kamo ne Hito wa hora
Kizu wo otta Sono bun dake
Yasashiku mo tsuyoku mo nareru tte iu hanashi

Wakatta you na kao shite
Subete shihai shita tsumori?
Watashitachi yume bakari miteru ningyou nanka
Janaitteba

Manzoku sou na kao shite
Umaku gomakashita tsumori?
Sonna ni mo tanjun na ikimono janai koto wo
Oboeteite

Jidai wa hora Konnani mo
Utsurikawari Sorenanoni
Namida ga buki da nante nee itsu no hanashi?

Kantan ni wa nakanaishi
Amaete bakari demo nai
Watashi tachi kikazatta dake no
Ningyou nanka janaikara

Moroi toko datte arushi
Waratte bakari demo nai
Tsugou yoku sonzai shiteru wake janai koto wo
Wasurenaide

Wakatta you na kao shite
Subete shihai shita tsumori?
Watashitachi yume bakari miteru ningyou nanka
Janaitteba

Manzoku sou na kao shite
Umaku gomakashita tsumori?
Sonna ni mo tanjun na ikimono janai koto wo
Oboeteite

meu nome é MULHERES

Assim como antes,
Eu ainda gosto de coisas fofas e coisas brilhantes
Mas ultimamente,
Ser fria e forte tem sido mais importante

Veja os tempos Mudaram tanto
Mas mesmo assim
Por que insiste em dizer que lágrimas são as nossas armas?

Não choramos fácil
E não somos carentes
Nós não somos bonecas
Que só servem de enfeite

É claro que temos um ponto fraco
Não ficamos o tempo todo sorrindo
E não se esqueça:
Nós não existimos apenas para sermos úteis a vocês

É óbvio que há noites
Em que o nosso peito parece doer um pouco

Pode ser que seja verdade que as pessoas
Podem se tornar mais bondosas ou mais forte
Em proporção à dor que lhes foi causada

Fazendo cara de entendidos
Vocês acham que controlam tudo?
Eu já disse:
Nós não somos bonecas que ficam apenas sonhando

Fazendo cara de satisfeitos
Vocês acham que conseguiram nos iludir?
Lembrem-se disso:
Não somos seres tão inocentes assim

Veja os tempos Mudaram tanto
Mas mesmo assim
Por que insiste em dizer que lágrimas são as nossas armas?

Não choramos fácil
E não somos carentes
Nós não somos bonecas
Que só servem de enfeite

É claro que temos um ponto fraco
Não ficamos o tempo todo sorrindo
E não se esqueça:
Nós não existimos apenas para sermos úteis a vocês

Fazendo cara de entendidos
Vocês acham que controlam tudo?
Eu já disse:
Nós não somos bonecas que ficam apenas sonhando

Fazendo cara de satisfeitos
Vocês acham que conseguiram nos iludir?
Lembrem-se disso:
Não somos seres tão inocentes assim


GAME

GAME
Ayumi Hamasaki

Hira sukoshi zutsu Anatano nokoshita nukumori ga tokedashite
Zenbu kietara konna karada wa nanno imi wo motsu kana?

Shoudou ga kasanari atte Deguchi no nai meiro ni hamaru
Fui ni osou genjitsutachi ga Nukedaseru michi wo sagasu
Nanoni naze Fushigi na kurai kono basho wo hanarerarenai

Ashita no ima goro ni wa umaku waraeru
Sou maru de nanimo nakatta kano youna
Itsudatte sou yatte aruite kita noni
Kono GAME omou youni sousa dekinai

Moshi nanika kuchi ni sureba Sono shunkan subete wa tada
Suna no youni Yubi no sukima surinukete shimaisou de
Jikan dake Fushigi na kurai heizen to sugiru no wo matsu

Ashita no ima goro ni wa wasureteru youna
Sono bashi nogi no kotoba nante iranai
Itsumo yori sukoshi nagahikase sugita no
Daijoubu GAME nara mata sagaseba ii

Ashita no ima goro ni wa umaku waraeru
Sou maru de nanimo nakatta kano youna
Itsudatte sou yatte aruite kita noni
Kono GAME omou youni sousa dekinai

Ashita no ima goro ni wa wasureteru youna
Sono bashi nogi no kotoba nante iranai
Itsumo yori sukoshi nagahikase sugita no
Daijoubu GAME nara mata sagaseba ii

Itte kitto itamida nante gensou datte
Itte konna atashi da nante rashikunaiyotte
Itte Janakya nukumori mo mata motomechau kara

JOGO

Olhe, o calor que você deixou comigo está sumindo pouco a pouco
Se tudo desaparecer, o que será deste meu corpo?

Os impulsos vão se acumulando e eu me vejo num labirinto sem saída
E a realidade me ataca de repente, procurando por uma saída
Mas estranhamente, não consigo deixar este lugar

Amanhã, a esta altura, vou poder sorrir sem problemas
É, como se nada tivesse acontecido
Esse foi o jeito que eu sempre andei
Mas este jogo eu não consigo controlar como eu quero

Se eu disser alguma coisa, neste mesmo instante
Tudo começará a escapar entre os meus dedos como grãos de areia
E apenas espero o tempo passar calmamente

Não preciso dessas palavras provisionais
Que terei esquecido amanhã, a esta altura
Eu joguei este jogo por mais tempo do que de costume
Mas não importa, é só procurar por outro

Amanhã, a esta altura, vou poder sorrir sem problemas
É, como se nada tivesse acontecido
Esse foi o jeito que eu sempre andei
Mas este jogo eu não consigo controlar como eu quero

Não preciso dessas palavras provisionais
Que terei esquecido amanhã, a esta altura
Eu joguei este jogo por mais tempo do que de costume
Mas não importa, é só procurar por outro

Diga que essa dor é só mera ilusão
Diga que esse eu não sou eu de verdade
Diga, caso contrário, vou desejar o seu calor novamente


About You

Vou começar com uma sériezinha de traduções de músicas s2
About You
Ayumi Hamasaki

Daremoga kitto kokoro no Dokokani kakusareta
Yami motte iru mono
Sore ga tokidoki jamashite Omou you ni ikirenai
Jibun tsukuro no

Hito no itami wa hakarishirenai kara ne
Wakeau koto mo nakanaka muzukashii ne

Dakedo moshimo chanto
Mukiaitai to omoeru
Hito ni deatta nara obietakunai

Hageshii oto tatete Tozashita kokoro no tobira
Hiraku kagi nante mou zutto tooi hi ni
Miushinatta no nara
Arikitatari na kotoba toka
Arifureta hyougen de ii
Nannimo tsutsumarete inai sono mama wo
Anata kara kikasete
Watashi ni hibikasete

Kesshite me ni wa utsuranai Katachi no nai mono wo
Shinjitemiru koto wa
Totemo kowaku mo aru kedo Sore ga dekiru no nara
Subarashii koto ne

Shouki tamotte irarenaku narisou na
Konna haiiro no macho mannaka demo

Sonnamonandatte
Nanika akirameta you ni
Chikara naku warattari shinai de

Nanimo gisei ni sezu Hoshii mono dake wo subete
Te ni ireru koto ga dekita hito da nante
Doko ni irutte iu no?
Nee donna ni nozondemo
Nidoto wa teni hairanai
Watashi ga ushinatta mono wo
Anata ga motte iru

Hageshii oto tatete Tozashita kokoro no tobira
Hiraku kagi nante mou zutto tooi hi ni
Miushinatta no nara
Arikitatari na kotoba toka
Arifureta hyougen de ii
Nannimo tsutsumarete inai sono mama wo
Anata kara kikasete

Nani hitotsu gisei ni sezu Hoshii mono dake wo subete
Te ni ireru koto ga dekita hito da nante
Doko ni irutte iu no?
Nee donna ni nozondemo
Nidoto wa teni hairanai
Watashi ga ushinatta mono wo
Anata ga motte iru

Sobre Você

Com certeza todo mundo deve ter
Um pouco de trevas escondido em algum lugar bem no fundo do coração
E de vez em quando isso atrapalha e faz com que
Você não consiga viver do jeito que imagina

Nós não podemos saber o tamanho da dor das pessoas
E também é difícil dividir isso com os outros

Mas se algum dia, por acaso
Eu encontrar alguém que eu realmente queira encarar
Eu não quero tremer diante dela

Você fecha as portas do seu coração
Cujas chaves você perdeu há muito tempo
Com um barulho violento
Então eu quero ouvir de você, sem enrolações
Em palavras simples
E em frases feitas
Deixe isso chegar até mim

Dá muito medo acreditar naquilo que não se pode ver
E que não tem forma
Mas se você consegue,
É algo muito maravilhoso

Mesmo nesta cidade cinzenta
Onde você mal consegue se manter são

Não dê um sorriso fraco
E nem uma cara conformada
Como se isso fizesse parte da vida

Onde é que já se viu
Alguém que conseguiu tudo o que queria
Sem sacrificar nada?
Não importa o quanto eu deseje
Eu nunca mais vou conseguir ter de volta aquilo que eu perdi
E que você possui

Você fecha as portas do seu coração
Cujas chaves você perdeu há muito tempo
Com um barulho violento
Então eu quero ouvir de você, sem enrolações
Em palavras simples
E em frases feitas

Onde é que já se viu
Alguém que conseguiu tudo o que queria
Sem fazer nenhum sacrifício?
Não importa o quanto eu deseje
Eu nunca mais vou conseguir ter de volta aquilo que eu perdi
E que você possui


domingo, 7 de novembro de 2010

DORORO de Osamu Tezuka

Título: Dororo
Autor: Osamu Tezuka
Gênero: Shounen
Editora: NewPop

É noite e um samurai chega a um templo chamado Templo do Inferno, e lá dentro há 48 estátuas de demônios. O samurai pede ao monge que o guia para ficar sozinho.
Quando o monge sai, ele roga aos demônios que lhe deem poder, pois ele quer conquistar o Japão. Ele oferece então partes do corpo de seu filho ainda não nascido como sacrifício. Os demônios aceitam.
O nome do samurai é Daigo Kagemitsu.
No dia seguinte nasce uma criança disforme e sem 48 partes do corpo que é colocada numa bacia e jogada no rio. Mais tarde, a o bebê é achado por um curandeiro que a cria e constrói próteses para que ela possa viver como uma pessoa normal. A ela é dado o nome de Hyakkimaru.
Após vários incidentes enquanto vivia com o médico, Hyakkimaru parte em viagem, atrás do 48 demônios para conseguir recuperar as partes do corpo que lhe faltam.
No meio do caminho, ele conhece Dororo, um garoto órfão e que vive à custa de seus roubos. Nasce uma profunda amizade entre os dois que seguem viagem na caçada aos demônios e passando por muitos apuros no meio do caminho.

Dororo é mais uma obra de Osamu Tezuka, considerado por muitos o deus do mangá e referência para a estética dos mangás de hoje em dia.

Tá, não vou fazer mais comentários, porque né, Dororo é meu filhinho querido (coraçãozinho, éssidois, éssidois). Pra quem não sabe, que fique sabendo agora: quem traduziu fui EU!
É, sou foda e é preciso ter bolas pra traduzir Tezuka, ok? Mentira!
Mas enfim, é o meu primeiro trabalho publicado e estou muito feliz com isso, estou feliz por ser uma obra do Tezuka, mas também porque está sendo bem recebido pela crítica \o/!
Mas minha opinião como leitora assídua de mangás é: é um mangá ótimo, com uma história e personagens bem elaborados, apesar de simples. Os padrões de roteiro são meio repetitivos, mas nada que estrague muito a história e também há horas que o clima fica um pouco denso demais, o que faz com que seja uma leitura indicada para o mais velhos.

domingo, 5 de setembro de 2010

TRANSLATOR'S QUEST 2010 - o jogo



Título: Translator's Quest 2010
Estúdio: WINBIL100 Games Entertainment
Gênero: MMORPG

Translator's Quest é um jogo de MMORPG criado pelo WINBIL100 Games Entertainment e tem como objetivo conseguir um diploma de faculdade. No caso, um diploma no curso de Tradução.
Ele teve sua primeira versão lançada em 1978 e hoje encontra-se na sua trigésima terceira versão e dizem que a versão 2011 já está em processo de desenvolvimento com previsão de ser lançada no final de fevereiro/começo de março de 2011.

A premissa simples esconde um sistema bem complicado e você deve tomar cuidado. O jogo conta com 4 fases que devem ser completadas num prazo determinado de um ano (segundo a passagem do tempo no jogo) e caso você não consiga passar de uma fase, ganha uma fase extra, mas só é possível ganhar mais três fases extras, caso contrário, você perde o jogo e deve começar tudo de novo.

No Translator's, você é você mesmo e após uma pré-fase de início também chamada por alguns jogadores de "vestibular", você está apto a continuar no jogo.

O jogo é dividido em campanhas, chamadas de "anos", que por sua vez são divididas em fases, chamadas "matérias". Como nos jogos tradicionais, cada fase possui um chefe, no caso do jogo, eles são chamados de "professores", ou "docentes", em uma linguagem mais técnica.
Você deve passar as fases com êxito, com um mínimo de 5 pontos, e caso não passe de fase, ganha uma campanha extra. Você pode ter até três campanhas extras.

Se você for um jogador audacioso, pode abrir uma campanha em outro país, mas para isso, é preciso de mais experiência e completar as fases com no mínimo 7 pontos.

Além de ser um bom "aluno", você deve completar outras skills como "socialização", "amizade", "cultura", e outras são opcionais, como "cantina", "piscina" e "alcoolismo". A versão 2010 conta com chars com nível mais elevado de "promiscuidade" e "socialização".

Também é necessário juntar alguns itens para completar as fases e para conseguir realizar as tarefas propostas pelos chefes.

O tempo no jogo se passa de forma linear e semelhante a nossa realidade. Cada "aula" dura em média 2 horas (no jogo) e algumas duram 3. Segundo o programa do jogo, seu tempo dentro da "universidade" é integral, ou seja, você deve ficar o dia inteiro estudando, mas não é bem assim, você tem algumas "aulas" vagas e deve aproveitá-las para aumentar seu nível de "socialização".

Não se esqueça: quantos mais "amigos" você tiver e quanto mais parties você fizer parte, melhor. "Amigos" podem te dar itens importantes ao longo do jogo e você precisará deles.

O cenário não muda desde a primeira versão, sofrendo uma ou outra reforma ao longo dos anos e recentemente recebeu a "Pirâmide (construção que aparece na capa do jogo). A trilha sonora varia ao longo da fase e pode mudar de uma fase para outra. As canções são escolhidas baseadas nos artistas que estão fazendo sucesso no momento, músicas de balada e cantores que representam o público gay. Algumas das músicas não mudam desde a primeira versão e claro, cada jogador pode escolher o seu próprio repertório personalizado, além daquele que acompanha o jogo.

Quanto aos NPCs: alguns deles não são necessariamente NPCs, são outros jogadores. Alguns são de versões mais antigas, outros são de outros jogos da produtora. Socialize muito com os chars de outras versões, eles podem te dar intens importantes como "Prova do Eli" e "Xerox", o que pode fazer com que você economize dinheiro e energia. Mas os chars mais importantes são aqueles que fazem parte da sua party principal, a sua "classe". Com o tempo, é importante criar uma party própria de acordo com a sua afinidade com outros chars. A versão 2010 ainda não apresentou nenhuma relação de inimizade entre as parties, diferentemente de algumas versões antigas.

A princípio, a party principal é sub-dividida em parties chamadas em "turma do inglês", "turma do francês", "turma do espanhol" e "turma do italiano" e os NPCs nelas presentes podem variar de acordo com a língua.

Essa divisão é feita de acordo com a habilidade do jogador demonstrada no "vestibular" e aqueles que têm melhor resultado escolhem a party da qual querem fazer parte. Aqueles que entram mais tarde, os chamados "tele-bixos" são colocados nas parties de acordo com a disponibilidade de vagas.

Uma hora ou outra você acaba abrindo fases bônus, chamadas de "festas". Uma grande parte ocorre na "Estância Castilho" ou na "Chácara Viva", outras acontecem em "repúblicas", "bares" e outros lugares de São José do Rio Preto. Nessas fases, você pode aumentar os seus níveis de "alcoolismo", "socialização", "diversão", "dança" e "promiscuidade", principalmente em "festas" "open bar", em que você não precisa gastar dinheiro para aumentar o seu nível de "alcoolismo". Mas tome cuidado: se aumentar demais o seu nível de "alcoolismo", você pode não conseguir completar a rodada de fase do dia seguinte, e com isso, acaba perdendo pontos.


Agora vamos para um detonado do jogo:

O Início:

Não é necessário escolher um personagem, você é você mesmo no jogo e começará com as habilidades que já possuía anteriormente. (A falta de alguns requisitos básicos pode causar lentidão durante o jogo, mas nada que não se possa ser resolvido com alguns treinamentos.)

Você passou pela fase de pré-avaliação, o "vestibular" e está oficialmente dentro do jogo. Hora da recepção dos bixos, você irá conhecer chars de versões antigas e os demais personagens da sua party principal. Pode ser que alguns chars não compareçam nesse evento, mas não se preocupe, você terá uma campanha inteira para conhecê-los.

Logo depois, você irá receber a sua primeira tarefa, o "Pedágio". Será levado num ônibus lotado para um farol da cidade e será pintado pelos chars das versões antigas, os "veteranos" com tinta guache e deverá ficar no sol recebendo dinheiro dos carros que param no farol. Quanto mais dinheiro arrecadado, mais pontos.

De noite, você irá passar pela sua primeira fase bônus, a "Chopada". É a sua primeira chance de interagir realmente com os demais chars.

Esse é apenas o primeiro dia, você ganhará uma semana inteira para poder interagir com os demais chars e aumentar os seus pontos de "socialização".

As fases:

Inglês I: é chefiada por Gisele (também chamada de Bob Esponja por alguns) e desafia a paciência dos chars que passam por essa fase. Gisele possui uma técnica secreta que mata os personagens pelo tédio, mas no geral, não é uma fase muito complicada. Tentar entender que tipo de dialeto está sendo falado e não dormir é um dos maiores desafios dessa fase.

Francês I: É uma fase chefiada duas chefes: Maria Cristina Parreira (MC) e Cláudia Xatara (chamada normalmente apenas de Xatara). As duas são extremamente amigas e a aliança formada por elas é incompreensível. MC cuida da parte da "gramática" enquanto Xatara cuida da "fonética". MC é odiada, ou no mínimo, desprezada por todos os chars que enfrentam essa fase, suas "aulas" são um verdadeiro exercício de paciência por causa da sua risada estridente e seu mau gosto para roupas. Fora isso, não representa grande ameaça.
Xatara é uma "professora" exigente que é chamada de "diva" por praticamente todos os chars do jogo. Tem um dedo que não dobra e um jeito que assustam no começo, mas se você conquista a afeição dela, conseguirá passar sem maiores problemas.
As duas já fizeram parte de versões anteriores como alunas. E nesta versão, devido a um erro dos desenvolvedores, MC fica prenha na segunda metade da primeira fase.

Espanhol I: A primeira metade dessa fase é chefiada por Angélica (Keka) e é chamada de diva por aqueles que não têm contato com Xatara. Ela é um daqueles chefes que te ajudam a passar pela fase, te dando conselhos e dicas sobre o jogo e passar por ela não é muito difícil.
Já a segunda metade fica por conta de Wanderlan (bichinha, Mariposa), chefe extremamente temperamental que pega no pé dos "alunos" e dá muitas tarefas para serem cumpridas e de vez em quando faz ALOKA. É preciso ter muito cuidado com ele, porque ele às vezes aparece em lugares inusitados fora da faculdade (como na fase bônus TPM) e se você falar mal dele pode ser que acabe perdendo pontos. Mas se você for XY, pode ser que ele te dê alguns pontos de graça.

Italiano I: É chefiado por Marilei, uma boss extremamente tranquila que foi "aluna" na terceira versão do jogo. Ela possui um papel muito importante, pois coordena o jogo. Logo, é importante ter uma boa relação com ela. Como Keka, ela não é muito exigente e pode te dar conselhos muito importantes que devem ser ouvidos com atenção. Suas "aulas" costumam ser um tédio e ela tem skill negativo com tecnologia. E devido a um defeito no desenvolvimente, seu texto é repetido diversas vezes. Quase se casou (fez uma aliança) com Eli, mas este preferiu os seus ETs.

Teoria da Literatura: "Matéria" chefiada por Márcio Scheel (ou simplesmente Scheel) também é uma fase relativamente tranquila de se passar e você ainda se diverte com os comentários que ele solta sobre Paulo Coelho ou Crepúsculo. Nessa fase, você pode optar por abrir um minijogo que consiste em contar quantas vezes ele pronuncia as palavras "medíocre" e "problemática". Já foi erroneamente chamado de "sem cultura" pelo bug disfarçado de char chamado Pocket.

Introdução às Normas de Tradução: o chefe dessa fase é Álvaro, "professor" favorito da maioria dos "alunos". É bom de papo e costuma ficar amigo dos seus alunos, sua fase é fácil de ser passada e ele não é muito exigente. O massacre fica por conta de sua esposa, Marize.

Tópicos Especiais de Língua Portuguesa: A fase mais difícil dessa campanha e é chefiada por duas "professoras" que são muito tensas. Uma delas é Gisele Cássia (Gica), ela está interessada no corpo das personagens femininas e o que ferra mesmo são suas "provas". Tem 28 anos com corpinho de 40.
A outra "professora" é Marize (Baby da Silva Sauro, Charmander). Antipática, irritável e durona. Possui uma didática horrível e tende a colocar a culpa nos alunos e não nos seus métodos ruins de ensino. Grita com quem está na cantina, no coreto, com os funcionários que estão aparando a grama, ou seja com todos. É dotada de super audição e qualquer sussurro na sala estraga sua "aula" que já é ruim. É casada com Álvaro e suspeita-se que a aliança foi feita por um erro no sistema.

Introdução à Linguística: chefiada por Eli, é uma fase chata e seria difícil se o "professor" não desse "provas" em dupla com consulta (prova essa que é idêntica há umas 10 versões). É aficcionado por ETs, atividade paranormal e coisas do gênero e tende levar tudo para o lado pessoal. O item "Prova do Eli" pode ser obtido com "veteranos".

Latim: Tem como chefe Aquati na primeira metade da campanha e depois Totti (Luigi) assume o seu lugar. É uma fase relativamente fácil, mas deve se tomar cuidado: Ela sempre vem depois das fases bônus e não enfrentar essa fase menos vezes do que é necessário pode fazer com que você ganhe uma campanha extra.

SPICY PINK de Wataru Yoshizumi

Título: Spicy Pink
Autora: Wataru Yoshizumi
Editora: Panini
Gênero: Josei
Total de volumes: 2

Sakura Endou é uma jovem mangaká (autora de mangás) que está solteira há 5 anos e não liga a mínima para isso. Ela vive na correria dos prazos de entrega e julga não ter tempo para relacionamentos amorosos, mas eis que um dia ela é convencida por uma amiga a participar de um goukon (encontros em grupo com a finalidade de se encontrar um namorado) e conhece um jovem cirurgião plástico que num primeiro momento é muito rude com ela, mas depois, pede-a em namoro repentinamente.

O fato é que Iku Koreeda, o tal cirurgião plástico, precisava de uma namorada apenas para que seus pais parassem de incomodá-lo com propostas de miyais (tipo de encontro às escuras com finalidade de se arranjar casamento) e escolheu justamente Sakura porque achou-a divertida e menos fútil que as outras mulheres no goukon.

Sakura não queria de modo algum namorar Iku, mas a mesma amiga que a convenceu de participar do goukon a convence de uma verdadeira mangaká shoujo precisa de experiências amorosas para poder escrever uma boa história.

Quando parecia estar indo tudo bem entre o falso namoro de Iku e Sakura, o ex-namorado dela surge do nada e volta a dar em cima dela, dizendo que ela é o verdadeiro amor dele. E claro, Sakura sente-se balançada entre o amor do passado e o projeto de amor presente.
Além da trama Sakura-Iku, há outras histórias secundárias que não são muito aprofundadas por se tratar de um mangá de pouca duração, mas não menos importantes.

Desta vez, Wataru Yoshizumi muda o seu público alvo e volta-se para um público mais adulto, e por isso, seu traço muda um pouco.
Por se tratar de um mangá que fala sobre uma mangaká, ele é um pouco metalinguístico, mas não é nada comparado a um Bakuman da vida.

Ainda não tenho uma opinião forte formada sobre o mangá porque ainda não li o último vlume, mas por enquanto estou gostando. Dá pra ver que o enredo poderia ser um pouquinho mais trabalhado e um pouco menos clichê, mas quando falamos de mangás para garotas/mulheres, clichês estão subentendidos no contexto.

Se você procura uma história mais elaborada, esqueça. Spicy Pink definitivamente é um mangá para mulheres que querem ler sobre amor, e o amor no caso, é o amor ideal, claro.

CATS - o musical

Título: CATS
Autor: Andrew Lloyd Webber
Direção:
Versão Brasileira: Toquinho
Local: Teatro Abril

É meia noite e o beco está silencioso. Luzes de carros mostram um gato um felino correndo e de um e um aparecem outros gatos curiosos.

É uma noite especial em que os gatos do bando dos "Jellicle Cats" se reúne para um baile em que apenas um deles será escolhido pelo bondoso e sábio líder Old Deuteronomy para ir para um lugar chamado "Heavyside Layer" e renascer para uma nova "vida Jellicle".

Todos estão alegres e eufóricos e dançam e cantam e dançam sem parar enquanto apresentam os gatos do bando para o público. Mas é claro que nem todos estão contentes, a velha gata Grizabella que abandonou o grupo para explorar o mundo agora é desprezada por seu ato e vive triste e marginalizada por todos.

O espetáculo e todas as músicas foram inspiradas nos poemas do livros Old Possum's Book Of Practical Cats de T.S. Eliot, que compôs os poemas depois de passar dias observando o comportamento de seus próprios gatos.

Lindo, lindo, lindo.

CATS pode não até não ter um enredo complexo, metáforas ou coisas do gênero, mas não deixa de ser um musical. Um dos bons.
Foi traduzido para diversas línguas e foi um dos musicais que ficou mais tempo em cartaz na West Side de Londres e na Broadway, em Nova York.

O fato é: se quiser ver uma história com mais conteúdo, emocionante, que te faça sentir vontade de chorar, esqueça CATS. E se você odeia gatos a todo custo, também esqueça.
Se bem que há controvérsias sobre o segundo caso. Quem não gosta de gatos pode até se apaixonar pelos gatinhos saltitantes e cantantes e até vai admitir que um musical sobre o mesmo tema tendo cães como protagonistas não teria o mesmo charme ou a mesma magia.

domingo, 29 de agosto de 2010

PONYO - Uma Amizade que veio do Mar

Título: Ponyo - Uma amizade que veio do mar
Direção: Hayao Miyazaki

Ponyo é um pequeno peixe dourado, filha de um mágico que um dia foi humano e que hoje se esforça para manter os mares limpos da poluição causada pelo homem.

Certo dia ela foge do submarino onde vive com o pai e as irmãs e vai para a superfície e conhece Sosuke, um garotinho de cinco anos que vive num rochedo a beira-mar com a mãe.

Os dois logo se tornam amigos, mas Ponyo é levada de volta para o mar por seu pai.

É claro que os dois não vão desistir de continuarem juntos, e essa tentativa pode gerar confusões de proporções catastróficas.

Mais uma linda produção dos Estúdios Ghibli (coraçãozinho, éssedois, eessedois).

Em termos de roteiro e visual, foi uma das produções mais fraquinhas que já vi, principalmente para quem estava acostumado com A Viagem de Chihiro e Princesa Mononoke, mas é impossível não adorar esse filme, e principalmente, derreter de fofura.

É claro que dá pra notar um traço característico dos filmes de Miyazaki que é a mensagem ecológica por trás. No caso, nem é tão implícita assim, já que Fujimoto (pai da Ponyo), faz questão de mostrar que detesta os humanos.

Vale a pena ver o filme, nem que seja baixado da internet. Depois de muito tempo Miyazaki teve seus filmes exibidos no Brasil e Ponyo foi um filme que demorou quase dois anos para ser exibido nos cinemas daqui.

sábado, 28 de agosto de 2010

JEKYLL & HYDE o musical

Nome: Jekyll & Hyde - O Médico e o Monstro

Ambientada em Londres, a peça conta a história do Dr. Henry Jekyll, um jovem médico que busca encontrar uma cura para a doença do pai e então, começa a usar a si mesmo como cobaia.

A partir do momento que ele começa a fazer os experimentos, ele descobre um alter-ego chamado Edward Hyde que passa a cometer crimes na calada da noite.

Com o tempo o "lado obscuro" de Jekyll começa a fugir de seu controle e interferir na sua vida. Então pouco a pouco ele começa a se afastar de sua família, seus amigos e de seu verdadeiro objetivo de pesquisa.

O Musical foi baseado no livro O Médico e o Monstro de Robert Louis Stevenson e ficou conhecido por explorar a ideia de que uma mesma pessoa pode ter duas ou mais faces. E também é um caso que figura nos estudos de Freud.

A montagem é a versão brasileira de um musical da Broadway, e muito bem feito, aliás. É tudo muito lindo, de verdade.

Ok, estou sem muito saco pra fazer resenhas, se contentem com isso.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um pequeno desabafo (?)

Bom, não vejo um motivo real para estar fazendo o que eu estou fazendo, mas eu simplesmente preferi escrever aqui a ficar floodando a timeline alheia no twitter. Porque xingar no twitter, muito, sério, é coisa de fã de Restart. #brinks

Enfim, a Fisk (vulgo @cmdlf ) postou no twitter que precisava assistir a mais filmes do Miyazaki, e isso me lembrou a minha infância, que ao contrário da maioria, não foi cheia de filmes da Disney.

Muita gente me zoa(?)/critica(?) (não sei se esses termos são os mais corretos, mas enfim) porque eu não assisti a zilhares de filmes da Disney e porque nenhum deles marcou a minha infância.

Mas não existe nenhuma cartilha, estatuto ou manual que dite as regras e leis da criação de filhos (e ainda não consigo me decidir se isso é uma coisa boa ou não), e além de não existirem, não está escrito em nenhum lugar que crianças devem crescer assistindo isso ou aquilo.

É claro que tem um programa que marca a infância de uma certa geração, como Pokemon, na minha. E também é claro que Disney não tem idade e blá blá blá.

Mas como não existe esse tipo de regra, e como eu não tive uma educação igual à das crianças normais (considero normal aquilo que vejo com maior frequência, e considerando que a maioria cresceu assisindo Disney...), e minha infância não foi marcada pela Disney. Ponto final.

Veja bem, eu tenho um pai que acha que vive no Japão e que se acha mais japonês do que muitos japoneses do Japão. Ele briga comigo quando eu falo uma frase inteira em português aqui em casa e vou ser deserdada se não arranjar um marido japonês. É meu querido, foi nesse ambiente que eu cresci, e na tentativa de fazer com que eu tivesse uma pronúncia perfeita do japonês e meu vocabulário melhorasse, meu pai só alugava vídeos em japonês. Resultado: os únicos filmes da Disney que eu lembro de ter assistido antes dos 7 anos foram em japonês e eu vejo animes antes mesmo de me conhecer como gente.

Ou seja, eu não cresci assistindo filmes da Disney (acho que nunca escrevi tanto essa palavra na minha vida) e não vejo nenhum problema nisso. Aliás, levando a minha quase paranoia em não fazer parte da massa/ tentativa de ser uma pessoa única (mesmo sendo da massa), eu tenho até orgulho disso.

Pra quem leu isso, obrigado por ter aguentado esse desabafo tosco de alguém que não tem o que fazer. Mentira. Eu até tenho o que fazer, só que a preguiça fala mais alto e eu perdi (se é que eu já tive) de fazer o que eu tinha que fazer.

OPÚSCULO de The Harvard Lampoon

Título: Opúsculo - a paródia
Autor: The Harvard Lampoon
Gênero: Comédia
Editora: Novo Século
Nº de páginas: 144

The Harvard Lampoon é uma revista de paródias americana que é publicada na Universidade de Harvard, nos EUA.

Em Opúsculo, eles fazem uma paródia com o best-seller Crepúsculo.

Nele, vemos Belle Goose, uma adolescente desastrada e fanática por não-humanos (vampiros, mais especificamente), recém chegada em Switchblade e que logo se vê apaixonada por Edwart Mullen, um garoto nerd que ela jura que é um vampiro.

A sinopse ficou curtinha porque não tem mais nada pra falar mesmo. É basicamente isso e eles zoam de tudo o tempo todo.

Eu tive a impressão de estar lendo o roteiro de algum dos "Todo Mundo em Pânico", por causa da caracterização dos personagens e o tipo de piada que faziam.

Sinceramente falando, é livro divertidinho de se ler quando não se tem mais nada pra fazer, mas não vale muito a pena comprar.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Despertar da Primavera - o musical

Título: O Despertar da Primavera
Direção: Charles Möeller
Texto: Steven Sater
Versão Brasileira: Claudio Botelho
Local: Teatro Frei Caneca

Baseado no original de Frank Wedekind, O Despertar da Primavera se autoproclama o musical mais ousado da Broadway. E o título que pode enganar quanto ao conteúdo é apenas uma metáfora.

O tema central é sexualidade na adolescência. Algo que chega a ser banal nos tempos de hoje, mas o cenário é a Alemanha de 1891, numa sociedade fechada e conservadora, em que a maioria dos jovens, principalmente as garotas, tinha apenas uma vaga ideia do que era sexo.

É aí que vemos Melchior, um jovem alemão brilhante, rebelde e muito a frente de seu tempo que se apaixona por Wendla, uma moça inocente e religiosa.

Por trás de um enredo bem simples, o musical mostra muitas outras tramas paralelas e uma crítica à sociedade burguesa da época, como por exemplo, Moritz Stiefel, amigo de Melchior que não consegue seguir o ritmo imposto pela escola e sofre com a pressão exercida por seus pais.

Além de vermos o desenrolar do romance entre Melchior e Wendla, vemos também a manifestação da sexualidade nos seus sentidos mais amplos, como a homossexualidade, complexo de Édipo, estupro e etc.
Vale a pena avisar que há cenas de masturbação (simulada), sexo (simulado) e beijo entre garotos.

Eu não sei direito o que dizer sobre a peça, só sei que amei demais e assistiria todas as vezes que eu pudesse. É claro que vendo apenas o resumo dá pra pensar que é apenas putaria, mas não é. As músicas são maravilhosas e muito bem coreografadas.

A versão brasileira é a primeira que não é uma réplica do musical da Broadway. E sinceramente? A nossa versão é muito melhor.
Não cheguei a assistir o original inteiro, mas pelos trechos que assisti, a versão brasileira tem uma coreografia mais bem elaborada.

Não tenho muitos comentários, só digo que achei maravilhoso, pretendo assistir de novo, e se você estiver de passagem por São Paulo, ASSISTA!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

MAUS de Art Spiegelman

Título: Maus
Autor: Art Spiegelman
Gênero: Drama, holocausto
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 295

Neste HQ, o autor Art Spiegelman conta sobre a vida de seu pai, um judeu que viveu o holocausto da II Guerra Mundial, e que conseguiu sobreviver graças a sua esperteza e sorte.

A história é contada sob o ponto de vista do pai de Art, Vladek, na forma de uma conversa entre os dois. Vladek vai contando as suas memórias desde quando conheceu a mãe de Art, um pouco antes do começo da guerra, e há momentos em que Art interfere na narrativa para fazer perguntas ao pai.

Há momentos também em que Art mostra o que acontece enquanto o pai conta a história, mostrando certas características dele, seu jeito econômico e avarento, uma caricatura personificada de um judeu.

Como se pode ver na capa, os personagens não são retratados na sua forma humana, os judeus são retratados como ratos, alemães como gatos e os poloneses como porcos, uma metáfora de como elas eram vistas e como viviam naquela época.

Um HQ ótimo e que vale a pena ser lido, mesmo pra quem não gosta muito do gênero, mostra a história do holocausto de uma outra perspectiva.

Eu comprei e li por curiosidade, mas depois de terminar, eu me senti meio mau. É bem depressivo, mas não porque tem um final triste, é porque ele conta em detalhes o sofrimento dos judeus nos campos de concentração e como eram tratados como animais e o modo que tinham que se esconder para não serem levados.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES de Stieg Larsson


Título: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ação, Policial
Nº de páginas: 524

Mikael Blomkvist, editor da fictícia revista Millenium é condenado por difamação contra o financista Hans-Erik Wennerström e se vê obrigado a se afastar da redação da revista que tanto ama e ajudou a construir.

Um dia, ele recebe a ligação de Dirch Frode, advogado de Henrik Vanger que lhe propõe o seguinte negócio: Blomkvist deverá permanecer um ano na ilha de Hedeby, onde fica localizada a residência de Henrik Vanger, e investigar o desaparecimento de Harriet Vanger, sua sobrinha-neta que desapareceu há quase 40 anos durante umas das assembleias familiares, sob o pretexto de estar escrevendo uma crônica sobre a história da família Vanger. Em troca, ele ganhará uma grande quantia em dinheiro e também informações sobre Wennerström que podem finalmente levá-lo à cadeia.

O problema, é que se toda família tem um segredo obscuro, a família Vanger tem uma infinidade deles.

As informações que Blomkvist possui são inconclusivas e ele sente como se estivesse tateando no escuro, até conhecer Lisbeth Salander, uma hacker genial que pode escavar até os segredos mais profundos das pessoas e cuja magreza anóréxica faz com que aparente ter 1o anos a menos. Assim, os dois tornam-se aliados na busca por Harriet Vanger.

O livro é o primeiro de uma trilogia intitulada de Millenium, porém, a história não acaba no primeiro livro, o autor, Stieg Larsson, morreu de parada cardíaca quando subia as escadas do seu apartamento, com o quarto livro escrito pela metade.

Livro ótimo, genial. Um dos melhores que já li. Fato.
Não há muito o que comentar, já que o livro é ótimo e praticamente perfeito pra mim em vários aspectos, mas ao contrário da maioria dos best-sellers atuais, a narrativa não é meramente uma história inventada pelo autor, e deve-se considerar também o histórico de Stieg Larsson.

O autor foi jornalista e ativista político, à frente da revista Expo, fundada por ele mesmo, ele denunciava várias organizações neofascistas e racistas, e já foi ameaçado de morte várias vezes, o que lembra um pouco o personagem de Blomkvist.

Mas mais do que isso, Stieg Larsson descreve muito bem o mundo financerio sueco e no meio das descrições, ele insere uma crítica a esse sistema, não de maneira superficial, mas com detalhes.

O título do livro pode não sugerir muita coisa quando se pensa na sinopse da história, mas é preciso prestar muita atenção nos dados que aparecem no livro. O título é muito significativo e não está por mero acaso, ou apenas para dar nome.

terça-feira, 13 de julho de 2010

手紙 ~拝啓 十五の君へ~

Hoje eu vou variar um pouquinho e postar uma música...

Tegami ~Haikei 15 no kimi e~
Angela Aki

Haikei kono tegami yondeiru anata wa
Doko de nani wo shiteiru no darou

15 no boku ni wa dare nimo hanasenai
Nayami no tane ga aru no desu

Mirai no jibun ni atete kaku tegami nara
Kitto sunao ni uchi akerareru darou

Ima makesou de nakisou de
Kieteshimaisou na boku wa
Dare no kotoba wo shinji arukeba ii no?
Hitotsu shika nai kono mune ga
Nando mo barabara ni warete
Kurushii naka de ima wo ikiteiru
Ima wo ikiteiru

Haikei arigatou juugo no anata ni
Tsutaetai koto ga aru no desu
Jibun to wa nani de doko he mukau beki ka
Toi tsuzukereba mietekuru

Areta seishun no umi wa kibishii keredo
Asu no kishibe he to yume no fune yo susume

Ima makenai de nakanai de
Kieteshimaisou na toki wa
Jibun no koe wo shinji arukeba ii no
Otona no boku mo kizutsuite
Nemurenai yoru wa aru kedo
Nigakute amai ima wo ikiteiru

Jinsei no subete ni imi ga aru kara
woh
Osorezu ni anata no yume wo sodatete
La la la, la la la, la la la
Keep on believing
La la la, la la la, la la la
Keep on believing, keep on believing, keep on believing...

...Makesou de, nakisou de
Kieteshimaisou na boku wa
Dare no kotoba wo shinji arukeba ii no?
Aa makenai de nakanai de
Kieteshimaisou na toki wa
Jibun no koe wo shinji arukeba ii no
Itsu no jidai mo kanashimi mo
Sakete wa torenai keredo
Egao wo misete ima wo ikite ikou
Ima wo ikite ikou

Haikei kono tegami yondeiru anata ga
Shiawase na koto wo negaimasu...

Carta ~A você de 15 anos~

A meu caro você que está lendo esta carta,
Onde será que você está e o que estará fazendo?

Eu, com quinze anos,
Tenho uma semente de insegurança que não posso contar para ninguém.

Em uma carta endereçada para o meu eu do futuro,
Com certeza em vou poder me expressar sinceramente.

Eu estou prestes a desaparecer
Por estar prestes a perder, prestes a chorar,
Em quem eu devo seguir acreditando?
Este meu único coração
Já foi despedaçado inúmeras vezes,
Mas eu vivo o presente mesmo em meio ao sofrimento
Eu vivo o presente.

Obrigado, meu caro você de quinze anos,
Tenho algo a dizer a você,
Se continuar se perguntado
Quem é você e para onde deve ir, uma hora conseguirá ver

O mar bravio da juventude é muito severo,
Mas avance com o barco dos sonhos em direção à praia do amanhã.

Não perca agora, não chore agora,
Quando estiver prestes a desaparecer,
Siga acreditando na sua própria voz.
Mesmo eu, adulto,
Tenho noites em que não consigo dormir por causa da dor
Mas vivo este presente doce e amargo.

Existe um significado para tudo na vida
woh
Cultive o seu sonho sem ter medo
La la la, la la la, la la la
Continue acreditando
La la la, la la la, la la la
Continue acreditando, continue acreditando, continue acreditando...

...Eu estou prestes a desaparecer
Por estar prestes a perder, prestes a chorar
Em quem devo seguir acreditando?
Aa não perca, não chore,
Quando estiver prestes a desaparecer,
Siga acreditando na sua própria voz.
Em qualquer era,
Não vai conseguir viver se desvencilhando da tristeza.
Mostre um sorriso e viva o presente
Viva o presente.

A meu caro você que está lendo esta carta,
Eu te desejo a felicidade...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

SUSSURRO de Becca Fitzpatrick

Tá, eu sei que é a minha terceira resenha de hoje, mas acreditem, eu li quatro livros em uma semana.

Nome: Sussuro, Hush Hush (Hush Hush, no original)
Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance
Nº de páginas: 264

Seguindo a mesma linha de uma garota adolescente sem massa cinzenta o suficiente para conseguir pensar e um protagonista bonitão, misterioso e não humano, Becca Fitzpatrick apresenta Sussurro para o mundo, e que claramente, como os seus semelhantes, é o primeiro de uma série de livros.

A personagem principal do livro é Nora Grey, estudante do segundo ano do colegial, bonita, inteligente e com a auto-estima baixa. Um belo dia, na aula de biologia, ela é obrigada a trocar sua parceira habitual, sua melhor amiga Vee Sky pelo aluno novo, o belo e misterioso Patch Cipriano.

Ele a provoca e os segredos que ele esconde deixam Nora ainda mais curiosa. Ela nunca ligou muito para garotos, mas Patch é diferente, e ela não sabe ao certo se gosta dele ou não.

E logo que Nora conhece Patch, coisas estranhas começam a acontecer à sua volta. Nora jura sentir presenças estranhas ao seu redor, jura que atropelou alguém e que essa pessoa quebrou o vidro do carro quando o carro na verdade estava intacto, que seu quarto foi invadido e remexido, mas na verdade ele também estava intacto. Coisas do tipo.
E Nora também passa a se sentir seguida por uma estranha pessoa que usa uma máscara de esqui, e que ela tem certeza de que ela quer matá-la.


Nora também conhece Elliot e seu amigo Jules, dois caras bonitões e charmosos e Elliot logo mostra ter algum interesse em Nora.
Vale lembrar também que Nora é orfã de pai, que morreu assassinado, o que a obriga a ter encontros com o psicólogo da escola, mas depois de conhecer Patch, o antigo psicólogo é substituído pela estranha e insuportável Srta. Greene, que logo que recomenda que fique longe do rapaz.

Elliot convida Nora e Vee a irem para um parque de diversões que foi reinaugurado. Lá Nora encontra Patch e ele a arrasta para uma das atrações do parque: O Arcanjo. Uma montanha russa altíssima que atiça ainda mais a aerofobia de Nora.
No dia seguinte, ela e Vee vão às compras e Nora sente-se seguida novamente. Então Vee arma um plano: ela usaria a jaqueta de Nora e enganaria o seguidor, mas o plano dá errado, e Vee acaba no hospital com o braço quebrado. Nora suspeita de Elliot, mas Vee jura que foi Patch quem fez isso com ela.

Certo dia, Nora acompanha Patch até o Fliperama do Bo, onde Patch costuma jogar sinuca e fazer altas apostas. Ele se envolve numa briga com um velho conhecido, Rixon e acaba tendo sua camiseta rasgada. Uma bela oportunidade para que Nora veja seus músculos bem definidos e uma enorme cicatriz negra na forma de um V invertido nas suas costas. Um clique na cabeça de Nora.

Ela vai para casa e faz uma pesquisa no Google e chega a conclusão de que Patch na verdade é um anjo caído.

Ooooh...
Se alguém achar mais alguma semelhança disso com Crepúsculo eu dou um brinde. -n
Tá, outro livro que me fez sentir que perdi tempo e dinheiro.
Meu resumo de Sussurro: pegue Crepúsculo, troque vampiros por anjos e nefilins e pronto!
Devo adimitir que Patch é um personagem 20 mil vezes mais interessante e bem construído que Edward Cullen, mas de qualquer maneira, as semelhanças são demais. E acho que não preciso nem enumerá-las.

QUERIDO JOHN de Nicholas Sparks



Nome: Querido John (Dear John, no original)
Autor: Nicholas Sparks
Gênero: Romance, drama
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 288

Aos 20, depois de ter terminado o ensino médio e ficar pulando de emprego e emprego, John Tyree está simplesmente cansado de tudo. Do bar que frequenta quase todos os dias, dos amigos tão sem perspectiva de futuro quanto ele, das mulheres passageiras da sua vida e do seu pai, um homem fortemente preso à rotina, incapaz de demonstrar maiores emoções e aficcionado por moedas.

É aí que ele resolve entrar no exército.
E na sua terceira licença, depois de um dia de surfe, ele conhece Savannah Lynn Curtis, uma jovem universitária que estava de passagem pela cidade para construir casas para famílias necessitadas junto com um grupo de amigos.
Os dois logo se apaixonam e descobrem que o seu amor é infinito e nada poderá separá-los.

Passam-se as duas semanas da licença de John e ele se vê obrigado a voltar para o exército, mas parte com a promessa de voltar para os braços de Savannah logo que tirar sua próxima licença.
Mas antes de entrar no avião, Savannah lhe entrega uma carta, que pede que seja lida no avião, durante a viagem. E nela está a confirmação que o amor dos dois é maior que tudo.

Um ano depois, John tira outra licença e volta para Savannah. Ele conhece os seus pais e fica no apartamento dela, num alojamento perto da faculdade onde estuda. Nada parece ter mudado, o amor dos dois continua sólido. Até a primeira briga.
Eles fazem as pazes, mas a primeira fissura no relacionamento dos dois já aparece.

Por causa de Savannah, John planejava sair do exército, mas eis que vem o 11 de setembro.
Tomado pelo calor do patriotismo, John se alista novamente.

O pai de John sofre um infarto e ele passa a sua próxima licença perto dele.
Savannah também vai visitá-los, mas eles já não estão mais próximos assim.

As cartas de Savannah passam a rarear e já não falam mais da eternindade do seu amor ou os planos que tinha para o futuro dos dois. Mas John ainda acredita no seu amor. Que não será capaz de amar mais ninguém além de Savannah.
Então, finalmente chega a carta final. Não está escrito em palavras, mas John claramente percebe que ela está apaixonada por outra pessoa. Mas isso já não importa mais.

John parte para o Iraque e sente na pele o terror da guerra.
Depois, volta para os EUA após receber a notícia da morte de seu pai. Desolado com a perda de sua única família, ele vai atrás de Savannah, e a encontra casada, e seu marido está com um câncer em estágio avançado.
Não suportando a dor de ver o seu amor sofrer, John vende a coleção de moedas de seu pai e doa o dinheiro para ajudar no tratamento.

E assim, acaba o livro.
Ressaltando que ele é escrito em primeira pessoa, sob o ponto de vista de John.
E na minha opinião, um saco.
Não cheguei a ver o filme, mas não duvido que tenha sido até bonita e muita gente saiu chorando do cinema, mas é isso, é um enredo que só funciona nas telonas, não no papel. É claro que é opinião minha, mas não tem nada de muito profundo na história, apenas o mesmo de sempre, e não é preciso ser nenhum vidente pra ver o que acontece no final da história.
Sério, amor eterno não existe. E o mais triste é ver um cara de 30 anos que não consegue levar a vida adiante por causa de um amor antigo, enquanto a garota tem uma vida nova com um amor novo.

Eu sei que sensibilidade não é o meu forte, e das escolas literárias, a que eu menos gosto é o Romantismo, mas acho que romancezinhos água com açúcar só funcionam com quem está apaixonado, ou garotinhas que não conhecem muito bem a vida real.
Pra quem gosta de coisinhas melosas, boa leitura.
Mas pra quem curte livros com mais ação e personagens mais cativantes, aguardem os próximos posts.

EU MATO de Giorgio Faletti


E lá vamos nós à primeira resenha

Nome: Eu Mato
Autor: Giorgio Faletti
Gênero: Ficção, Policial
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 536

Eu Mato, ou Io Uccido, no título original é o livro de estreia de Girgio Faletti, um autor italiano.

Uma rádio. Um DJ. Um telefonema. Um assassinato brutal. OU uma série deles.

Frank Ottobre é um agente do FBI afastado de suas atividades após o suicídio da sua esposa e passa o seu período de recuperação em Montecarlo, no principado de Mônaco.
Ele está lá graças a seu melhor amigo e delegado de polícia, Hulot e tudo vai mais ou menos bem até que Hulot o chama para ajudar num caso de uma série de assassinatos feitos por um serial killer.

Jean-Loup Verdier é um jovem DJ que apareceu do nada e graças à sua imensa sorte passa a trabalhar na rádio Monte Carlo e logo conquista o público com sua simpatia e carisma em seu programa Voices. Um programa de rádio que além de tocar músicas ouve os chamados da população e ouve o que ela tem a dizer.
Até que um dia Jean-Loup atende a um estranho chamado. Uma voz distorcida e uma música.
Esse telefonema aparentemente inofensivo na verdade era uma pista para o primeiro de uma série de assassinatos brutais que passam a ocorrer na pacífica Montecarlo.

O assassino é apelidado de Ninguém pela mídia e começa a causar terror. Seus assassinatos funcionam da seguinte maneira: Ele liga para a rádio Monte Carlo durante o programa de Jean-Loup e deixa uma pista de quem será a provável vítima. E todas são do sexo masculino, entre 30 a 35 anos de idade e boa aparência e todas são encontradas sem os seus rostos.

Então cabe a Frank Ottobre e ao detetive Hulot a missão de desvendar quem é o assassino. Frank já não queria mais trabalhar em nenhum caso e postergava a sua volta para o FBI o máximo possível, mas em sinal de amizade a Hulot, ele decide fazer uma exceção.
Porém, além de ter que lidar com os seus fantasmas e partir em uma busca no escuro atrás de Ninguém, Frank é obrigado a se confrontar com o general Nathan Parker, general com grande poder político, pai da primeira vítima, Arijane Parker, a única mulher entre as vítimas, e louco por vingança. Ou simplesmente louco.

Apesar de ser um livro de estreia, o autor demonstra ter um estilo já bem formado e sólido e seu modo de narrar prende o leitor do começo ao fim.
É bom pensar que Frank, sendo o heroi de uma história de investigação não é um gênio como Hercule Poirot ou Sherlock Holmes, é claro que o seu currículo no FBI é indiscutível, mas Frank é notoriamente mais humano que os outros dois e claro, permite que suas emoções acabem interferindo nos seus atos e até mesmo na sua linha investigativa durante o caso.

Na minha opinião, não chega a ser um dos melhores livros que já li, mas com certeza é um dos melhores que eu li nos últimos tempo. Vale a pena dar uma olhada, apesar da capa e do título assustarem um pouquinho. Juro que não será perda de tempo.

And... It's ALIVE!!!!

Pois é. Kinpa saiu e mais de dois anos de ausência. É assim que eu defino a situação do blog.

Mas eu decidi dar uma cara nova e começar tudo de novo. Vou tentar o máximo possível voltar a publicar as minhas histórias, se é que vou ter tempo e paciência, mas também vou começar a escrever resenhas do livros que vou lendo.