"And now," cried Max, "let the wild rumpus start!"

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um pequeno desabafo (?)

Bom, não vejo um motivo real para estar fazendo o que eu estou fazendo, mas eu simplesmente preferi escrever aqui a ficar floodando a timeline alheia no twitter. Porque xingar no twitter, muito, sério, é coisa de fã de Restart. #brinks

Enfim, a Fisk (vulgo @cmdlf ) postou no twitter que precisava assistir a mais filmes do Miyazaki, e isso me lembrou a minha infância, que ao contrário da maioria, não foi cheia de filmes da Disney.

Muita gente me zoa(?)/critica(?) (não sei se esses termos são os mais corretos, mas enfim) porque eu não assisti a zilhares de filmes da Disney e porque nenhum deles marcou a minha infância.

Mas não existe nenhuma cartilha, estatuto ou manual que dite as regras e leis da criação de filhos (e ainda não consigo me decidir se isso é uma coisa boa ou não), e além de não existirem, não está escrito em nenhum lugar que crianças devem crescer assistindo isso ou aquilo.

É claro que tem um programa que marca a infância de uma certa geração, como Pokemon, na minha. E também é claro que Disney não tem idade e blá blá blá.

Mas como não existe esse tipo de regra, e como eu não tive uma educação igual à das crianças normais (considero normal aquilo que vejo com maior frequência, e considerando que a maioria cresceu assisindo Disney...), e minha infância não foi marcada pela Disney. Ponto final.

Veja bem, eu tenho um pai que acha que vive no Japão e que se acha mais japonês do que muitos japoneses do Japão. Ele briga comigo quando eu falo uma frase inteira em português aqui em casa e vou ser deserdada se não arranjar um marido japonês. É meu querido, foi nesse ambiente que eu cresci, e na tentativa de fazer com que eu tivesse uma pronúncia perfeita do japonês e meu vocabulário melhorasse, meu pai só alugava vídeos em japonês. Resultado: os únicos filmes da Disney que eu lembro de ter assistido antes dos 7 anos foram em japonês e eu vejo animes antes mesmo de me conhecer como gente.

Ou seja, eu não cresci assistindo filmes da Disney (acho que nunca escrevi tanto essa palavra na minha vida) e não vejo nenhum problema nisso. Aliás, levando a minha quase paranoia em não fazer parte da massa/ tentativa de ser uma pessoa única (mesmo sendo da massa), eu tenho até orgulho disso.

Pra quem leu isso, obrigado por ter aguentado esse desabafo tosco de alguém que não tem o que fazer. Mentira. Eu até tenho o que fazer, só que a preguiça fala mais alto e eu perdi (se é que eu já tive) de fazer o que eu tinha que fazer.

OPÚSCULO de The Harvard Lampoon

Título: Opúsculo - a paródia
Autor: The Harvard Lampoon
Gênero: Comédia
Editora: Novo Século
Nº de páginas: 144

The Harvard Lampoon é uma revista de paródias americana que é publicada na Universidade de Harvard, nos EUA.

Em Opúsculo, eles fazem uma paródia com o best-seller Crepúsculo.

Nele, vemos Belle Goose, uma adolescente desastrada e fanática por não-humanos (vampiros, mais especificamente), recém chegada em Switchblade e que logo se vê apaixonada por Edwart Mullen, um garoto nerd que ela jura que é um vampiro.

A sinopse ficou curtinha porque não tem mais nada pra falar mesmo. É basicamente isso e eles zoam de tudo o tempo todo.

Eu tive a impressão de estar lendo o roteiro de algum dos "Todo Mundo em Pânico", por causa da caracterização dos personagens e o tipo de piada que faziam.

Sinceramente falando, é livro divertidinho de se ler quando não se tem mais nada pra fazer, mas não vale muito a pena comprar.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Despertar da Primavera - o musical

Título: O Despertar da Primavera
Direção: Charles Möeller
Texto: Steven Sater
Versão Brasileira: Claudio Botelho
Local: Teatro Frei Caneca

Baseado no original de Frank Wedekind, O Despertar da Primavera se autoproclama o musical mais ousado da Broadway. E o título que pode enganar quanto ao conteúdo é apenas uma metáfora.

O tema central é sexualidade na adolescência. Algo que chega a ser banal nos tempos de hoje, mas o cenário é a Alemanha de 1891, numa sociedade fechada e conservadora, em que a maioria dos jovens, principalmente as garotas, tinha apenas uma vaga ideia do que era sexo.

É aí que vemos Melchior, um jovem alemão brilhante, rebelde e muito a frente de seu tempo que se apaixona por Wendla, uma moça inocente e religiosa.

Por trás de um enredo bem simples, o musical mostra muitas outras tramas paralelas e uma crítica à sociedade burguesa da época, como por exemplo, Moritz Stiefel, amigo de Melchior que não consegue seguir o ritmo imposto pela escola e sofre com a pressão exercida por seus pais.

Além de vermos o desenrolar do romance entre Melchior e Wendla, vemos também a manifestação da sexualidade nos seus sentidos mais amplos, como a homossexualidade, complexo de Édipo, estupro e etc.
Vale a pena avisar que há cenas de masturbação (simulada), sexo (simulado) e beijo entre garotos.

Eu não sei direito o que dizer sobre a peça, só sei que amei demais e assistiria todas as vezes que eu pudesse. É claro que vendo apenas o resumo dá pra pensar que é apenas putaria, mas não é. As músicas são maravilhosas e muito bem coreografadas.

A versão brasileira é a primeira que não é uma réplica do musical da Broadway. E sinceramente? A nossa versão é muito melhor.
Não cheguei a assistir o original inteiro, mas pelos trechos que assisti, a versão brasileira tem uma coreografia mais bem elaborada.

Não tenho muitos comentários, só digo que achei maravilhoso, pretendo assistir de novo, e se você estiver de passagem por São Paulo, ASSISTA!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

MAUS de Art Spiegelman

Título: Maus
Autor: Art Spiegelman
Gênero: Drama, holocausto
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 295

Neste HQ, o autor Art Spiegelman conta sobre a vida de seu pai, um judeu que viveu o holocausto da II Guerra Mundial, e que conseguiu sobreviver graças a sua esperteza e sorte.

A história é contada sob o ponto de vista do pai de Art, Vladek, na forma de uma conversa entre os dois. Vladek vai contando as suas memórias desde quando conheceu a mãe de Art, um pouco antes do começo da guerra, e há momentos em que Art interfere na narrativa para fazer perguntas ao pai.

Há momentos também em que Art mostra o que acontece enquanto o pai conta a história, mostrando certas características dele, seu jeito econômico e avarento, uma caricatura personificada de um judeu.

Como se pode ver na capa, os personagens não são retratados na sua forma humana, os judeus são retratados como ratos, alemães como gatos e os poloneses como porcos, uma metáfora de como elas eram vistas e como viviam naquela época.

Um HQ ótimo e que vale a pena ser lido, mesmo pra quem não gosta muito do gênero, mostra a história do holocausto de uma outra perspectiva.

Eu comprei e li por curiosidade, mas depois de terminar, eu me senti meio mau. É bem depressivo, mas não porque tem um final triste, é porque ele conta em detalhes o sofrimento dos judeus nos campos de concentração e como eram tratados como animais e o modo que tinham que se esconder para não serem levados.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES de Stieg Larsson


Título: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ação, Policial
Nº de páginas: 524

Mikael Blomkvist, editor da fictícia revista Millenium é condenado por difamação contra o financista Hans-Erik Wennerström e se vê obrigado a se afastar da redação da revista que tanto ama e ajudou a construir.

Um dia, ele recebe a ligação de Dirch Frode, advogado de Henrik Vanger que lhe propõe o seguinte negócio: Blomkvist deverá permanecer um ano na ilha de Hedeby, onde fica localizada a residência de Henrik Vanger, e investigar o desaparecimento de Harriet Vanger, sua sobrinha-neta que desapareceu há quase 40 anos durante umas das assembleias familiares, sob o pretexto de estar escrevendo uma crônica sobre a história da família Vanger. Em troca, ele ganhará uma grande quantia em dinheiro e também informações sobre Wennerström que podem finalmente levá-lo à cadeia.

O problema, é que se toda família tem um segredo obscuro, a família Vanger tem uma infinidade deles.

As informações que Blomkvist possui são inconclusivas e ele sente como se estivesse tateando no escuro, até conhecer Lisbeth Salander, uma hacker genial que pode escavar até os segredos mais profundos das pessoas e cuja magreza anóréxica faz com que aparente ter 1o anos a menos. Assim, os dois tornam-se aliados na busca por Harriet Vanger.

O livro é o primeiro de uma trilogia intitulada de Millenium, porém, a história não acaba no primeiro livro, o autor, Stieg Larsson, morreu de parada cardíaca quando subia as escadas do seu apartamento, com o quarto livro escrito pela metade.

Livro ótimo, genial. Um dos melhores que já li. Fato.
Não há muito o que comentar, já que o livro é ótimo e praticamente perfeito pra mim em vários aspectos, mas ao contrário da maioria dos best-sellers atuais, a narrativa não é meramente uma história inventada pelo autor, e deve-se considerar também o histórico de Stieg Larsson.

O autor foi jornalista e ativista político, à frente da revista Expo, fundada por ele mesmo, ele denunciava várias organizações neofascistas e racistas, e já foi ameaçado de morte várias vezes, o que lembra um pouco o personagem de Blomkvist.

Mas mais do que isso, Stieg Larsson descreve muito bem o mundo financerio sueco e no meio das descrições, ele insere uma crítica a esse sistema, não de maneira superficial, mas com detalhes.

O título do livro pode não sugerir muita coisa quando se pensa na sinopse da história, mas é preciso prestar muita atenção nos dados que aparecem no livro. O título é muito significativo e não está por mero acaso, ou apenas para dar nome.

terça-feira, 13 de julho de 2010

手紙 ~拝啓 十五の君へ~

Hoje eu vou variar um pouquinho e postar uma música...

Tegami ~Haikei 15 no kimi e~
Angela Aki

Haikei kono tegami yondeiru anata wa
Doko de nani wo shiteiru no darou

15 no boku ni wa dare nimo hanasenai
Nayami no tane ga aru no desu

Mirai no jibun ni atete kaku tegami nara
Kitto sunao ni uchi akerareru darou

Ima makesou de nakisou de
Kieteshimaisou na boku wa
Dare no kotoba wo shinji arukeba ii no?
Hitotsu shika nai kono mune ga
Nando mo barabara ni warete
Kurushii naka de ima wo ikiteiru
Ima wo ikiteiru

Haikei arigatou juugo no anata ni
Tsutaetai koto ga aru no desu
Jibun to wa nani de doko he mukau beki ka
Toi tsuzukereba mietekuru

Areta seishun no umi wa kibishii keredo
Asu no kishibe he to yume no fune yo susume

Ima makenai de nakanai de
Kieteshimaisou na toki wa
Jibun no koe wo shinji arukeba ii no
Otona no boku mo kizutsuite
Nemurenai yoru wa aru kedo
Nigakute amai ima wo ikiteiru

Jinsei no subete ni imi ga aru kara
woh
Osorezu ni anata no yume wo sodatete
La la la, la la la, la la la
Keep on believing
La la la, la la la, la la la
Keep on believing, keep on believing, keep on believing...

...Makesou de, nakisou de
Kieteshimaisou na boku wa
Dare no kotoba wo shinji arukeba ii no?
Aa makenai de nakanai de
Kieteshimaisou na toki wa
Jibun no koe wo shinji arukeba ii no
Itsu no jidai mo kanashimi mo
Sakete wa torenai keredo
Egao wo misete ima wo ikite ikou
Ima wo ikite ikou

Haikei kono tegami yondeiru anata ga
Shiawase na koto wo negaimasu...

Carta ~A você de 15 anos~

A meu caro você que está lendo esta carta,
Onde será que você está e o que estará fazendo?

Eu, com quinze anos,
Tenho uma semente de insegurança que não posso contar para ninguém.

Em uma carta endereçada para o meu eu do futuro,
Com certeza em vou poder me expressar sinceramente.

Eu estou prestes a desaparecer
Por estar prestes a perder, prestes a chorar,
Em quem eu devo seguir acreditando?
Este meu único coração
Já foi despedaçado inúmeras vezes,
Mas eu vivo o presente mesmo em meio ao sofrimento
Eu vivo o presente.

Obrigado, meu caro você de quinze anos,
Tenho algo a dizer a você,
Se continuar se perguntado
Quem é você e para onde deve ir, uma hora conseguirá ver

O mar bravio da juventude é muito severo,
Mas avance com o barco dos sonhos em direção à praia do amanhã.

Não perca agora, não chore agora,
Quando estiver prestes a desaparecer,
Siga acreditando na sua própria voz.
Mesmo eu, adulto,
Tenho noites em que não consigo dormir por causa da dor
Mas vivo este presente doce e amargo.

Existe um significado para tudo na vida
woh
Cultive o seu sonho sem ter medo
La la la, la la la, la la la
Continue acreditando
La la la, la la la, la la la
Continue acreditando, continue acreditando, continue acreditando...

...Eu estou prestes a desaparecer
Por estar prestes a perder, prestes a chorar
Em quem devo seguir acreditando?
Aa não perca, não chore,
Quando estiver prestes a desaparecer,
Siga acreditando na sua própria voz.
Em qualquer era,
Não vai conseguir viver se desvencilhando da tristeza.
Mostre um sorriso e viva o presente
Viva o presente.

A meu caro você que está lendo esta carta,
Eu te desejo a felicidade...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

SUSSURRO de Becca Fitzpatrick

Tá, eu sei que é a minha terceira resenha de hoje, mas acreditem, eu li quatro livros em uma semana.

Nome: Sussuro, Hush Hush (Hush Hush, no original)
Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance
Nº de páginas: 264

Seguindo a mesma linha de uma garota adolescente sem massa cinzenta o suficiente para conseguir pensar e um protagonista bonitão, misterioso e não humano, Becca Fitzpatrick apresenta Sussurro para o mundo, e que claramente, como os seus semelhantes, é o primeiro de uma série de livros.

A personagem principal do livro é Nora Grey, estudante do segundo ano do colegial, bonita, inteligente e com a auto-estima baixa. Um belo dia, na aula de biologia, ela é obrigada a trocar sua parceira habitual, sua melhor amiga Vee Sky pelo aluno novo, o belo e misterioso Patch Cipriano.

Ele a provoca e os segredos que ele esconde deixam Nora ainda mais curiosa. Ela nunca ligou muito para garotos, mas Patch é diferente, e ela não sabe ao certo se gosta dele ou não.

E logo que Nora conhece Patch, coisas estranhas começam a acontecer à sua volta. Nora jura sentir presenças estranhas ao seu redor, jura que atropelou alguém e que essa pessoa quebrou o vidro do carro quando o carro na verdade estava intacto, que seu quarto foi invadido e remexido, mas na verdade ele também estava intacto. Coisas do tipo.
E Nora também passa a se sentir seguida por uma estranha pessoa que usa uma máscara de esqui, e que ela tem certeza de que ela quer matá-la.


Nora também conhece Elliot e seu amigo Jules, dois caras bonitões e charmosos e Elliot logo mostra ter algum interesse em Nora.
Vale lembrar também que Nora é orfã de pai, que morreu assassinado, o que a obriga a ter encontros com o psicólogo da escola, mas depois de conhecer Patch, o antigo psicólogo é substituído pela estranha e insuportável Srta. Greene, que logo que recomenda que fique longe do rapaz.

Elliot convida Nora e Vee a irem para um parque de diversões que foi reinaugurado. Lá Nora encontra Patch e ele a arrasta para uma das atrações do parque: O Arcanjo. Uma montanha russa altíssima que atiça ainda mais a aerofobia de Nora.
No dia seguinte, ela e Vee vão às compras e Nora sente-se seguida novamente. Então Vee arma um plano: ela usaria a jaqueta de Nora e enganaria o seguidor, mas o plano dá errado, e Vee acaba no hospital com o braço quebrado. Nora suspeita de Elliot, mas Vee jura que foi Patch quem fez isso com ela.

Certo dia, Nora acompanha Patch até o Fliperama do Bo, onde Patch costuma jogar sinuca e fazer altas apostas. Ele se envolve numa briga com um velho conhecido, Rixon e acaba tendo sua camiseta rasgada. Uma bela oportunidade para que Nora veja seus músculos bem definidos e uma enorme cicatriz negra na forma de um V invertido nas suas costas. Um clique na cabeça de Nora.

Ela vai para casa e faz uma pesquisa no Google e chega a conclusão de que Patch na verdade é um anjo caído.

Ooooh...
Se alguém achar mais alguma semelhança disso com Crepúsculo eu dou um brinde. -n
Tá, outro livro que me fez sentir que perdi tempo e dinheiro.
Meu resumo de Sussurro: pegue Crepúsculo, troque vampiros por anjos e nefilins e pronto!
Devo adimitir que Patch é um personagem 20 mil vezes mais interessante e bem construído que Edward Cullen, mas de qualquer maneira, as semelhanças são demais. E acho que não preciso nem enumerá-las.

QUERIDO JOHN de Nicholas Sparks



Nome: Querido John (Dear John, no original)
Autor: Nicholas Sparks
Gênero: Romance, drama
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 288

Aos 20, depois de ter terminado o ensino médio e ficar pulando de emprego e emprego, John Tyree está simplesmente cansado de tudo. Do bar que frequenta quase todos os dias, dos amigos tão sem perspectiva de futuro quanto ele, das mulheres passageiras da sua vida e do seu pai, um homem fortemente preso à rotina, incapaz de demonstrar maiores emoções e aficcionado por moedas.

É aí que ele resolve entrar no exército.
E na sua terceira licença, depois de um dia de surfe, ele conhece Savannah Lynn Curtis, uma jovem universitária que estava de passagem pela cidade para construir casas para famílias necessitadas junto com um grupo de amigos.
Os dois logo se apaixonam e descobrem que o seu amor é infinito e nada poderá separá-los.

Passam-se as duas semanas da licença de John e ele se vê obrigado a voltar para o exército, mas parte com a promessa de voltar para os braços de Savannah logo que tirar sua próxima licença.
Mas antes de entrar no avião, Savannah lhe entrega uma carta, que pede que seja lida no avião, durante a viagem. E nela está a confirmação que o amor dos dois é maior que tudo.

Um ano depois, John tira outra licença e volta para Savannah. Ele conhece os seus pais e fica no apartamento dela, num alojamento perto da faculdade onde estuda. Nada parece ter mudado, o amor dos dois continua sólido. Até a primeira briga.
Eles fazem as pazes, mas a primeira fissura no relacionamento dos dois já aparece.

Por causa de Savannah, John planejava sair do exército, mas eis que vem o 11 de setembro.
Tomado pelo calor do patriotismo, John se alista novamente.

O pai de John sofre um infarto e ele passa a sua próxima licença perto dele.
Savannah também vai visitá-los, mas eles já não estão mais próximos assim.

As cartas de Savannah passam a rarear e já não falam mais da eternindade do seu amor ou os planos que tinha para o futuro dos dois. Mas John ainda acredita no seu amor. Que não será capaz de amar mais ninguém além de Savannah.
Então, finalmente chega a carta final. Não está escrito em palavras, mas John claramente percebe que ela está apaixonada por outra pessoa. Mas isso já não importa mais.

John parte para o Iraque e sente na pele o terror da guerra.
Depois, volta para os EUA após receber a notícia da morte de seu pai. Desolado com a perda de sua única família, ele vai atrás de Savannah, e a encontra casada, e seu marido está com um câncer em estágio avançado.
Não suportando a dor de ver o seu amor sofrer, John vende a coleção de moedas de seu pai e doa o dinheiro para ajudar no tratamento.

E assim, acaba o livro.
Ressaltando que ele é escrito em primeira pessoa, sob o ponto de vista de John.
E na minha opinião, um saco.
Não cheguei a ver o filme, mas não duvido que tenha sido até bonita e muita gente saiu chorando do cinema, mas é isso, é um enredo que só funciona nas telonas, não no papel. É claro que é opinião minha, mas não tem nada de muito profundo na história, apenas o mesmo de sempre, e não é preciso ser nenhum vidente pra ver o que acontece no final da história.
Sério, amor eterno não existe. E o mais triste é ver um cara de 30 anos que não consegue levar a vida adiante por causa de um amor antigo, enquanto a garota tem uma vida nova com um amor novo.

Eu sei que sensibilidade não é o meu forte, e das escolas literárias, a que eu menos gosto é o Romantismo, mas acho que romancezinhos água com açúcar só funcionam com quem está apaixonado, ou garotinhas que não conhecem muito bem a vida real.
Pra quem gosta de coisinhas melosas, boa leitura.
Mas pra quem curte livros com mais ação e personagens mais cativantes, aguardem os próximos posts.

EU MATO de Giorgio Faletti


E lá vamos nós à primeira resenha

Nome: Eu Mato
Autor: Giorgio Faletti
Gênero: Ficção, Policial
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 536

Eu Mato, ou Io Uccido, no título original é o livro de estreia de Girgio Faletti, um autor italiano.

Uma rádio. Um DJ. Um telefonema. Um assassinato brutal. OU uma série deles.

Frank Ottobre é um agente do FBI afastado de suas atividades após o suicídio da sua esposa e passa o seu período de recuperação em Montecarlo, no principado de Mônaco.
Ele está lá graças a seu melhor amigo e delegado de polícia, Hulot e tudo vai mais ou menos bem até que Hulot o chama para ajudar num caso de uma série de assassinatos feitos por um serial killer.

Jean-Loup Verdier é um jovem DJ que apareceu do nada e graças à sua imensa sorte passa a trabalhar na rádio Monte Carlo e logo conquista o público com sua simpatia e carisma em seu programa Voices. Um programa de rádio que além de tocar músicas ouve os chamados da população e ouve o que ela tem a dizer.
Até que um dia Jean-Loup atende a um estranho chamado. Uma voz distorcida e uma música.
Esse telefonema aparentemente inofensivo na verdade era uma pista para o primeiro de uma série de assassinatos brutais que passam a ocorrer na pacífica Montecarlo.

O assassino é apelidado de Ninguém pela mídia e começa a causar terror. Seus assassinatos funcionam da seguinte maneira: Ele liga para a rádio Monte Carlo durante o programa de Jean-Loup e deixa uma pista de quem será a provável vítima. E todas são do sexo masculino, entre 30 a 35 anos de idade e boa aparência e todas são encontradas sem os seus rostos.

Então cabe a Frank Ottobre e ao detetive Hulot a missão de desvendar quem é o assassino. Frank já não queria mais trabalhar em nenhum caso e postergava a sua volta para o FBI o máximo possível, mas em sinal de amizade a Hulot, ele decide fazer uma exceção.
Porém, além de ter que lidar com os seus fantasmas e partir em uma busca no escuro atrás de Ninguém, Frank é obrigado a se confrontar com o general Nathan Parker, general com grande poder político, pai da primeira vítima, Arijane Parker, a única mulher entre as vítimas, e louco por vingança. Ou simplesmente louco.

Apesar de ser um livro de estreia, o autor demonstra ter um estilo já bem formado e sólido e seu modo de narrar prende o leitor do começo ao fim.
É bom pensar que Frank, sendo o heroi de uma história de investigação não é um gênio como Hercule Poirot ou Sherlock Holmes, é claro que o seu currículo no FBI é indiscutível, mas Frank é notoriamente mais humano que os outros dois e claro, permite que suas emoções acabem interferindo nos seus atos e até mesmo na sua linha investigativa durante o caso.

Na minha opinião, não chega a ser um dos melhores livros que já li, mas com certeza é um dos melhores que eu li nos últimos tempo. Vale a pena dar uma olhada, apesar da capa e do título assustarem um pouquinho. Juro que não será perda de tempo.

And... It's ALIVE!!!!

Pois é. Kinpa saiu e mais de dois anos de ausência. É assim que eu defino a situação do blog.

Mas eu decidi dar uma cara nova e começar tudo de novo. Vou tentar o máximo possível voltar a publicar as minhas histórias, se é que vou ter tempo e paciência, mas também vou começar a escrever resenhas do livros que vou lendo.