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sexta-feira, 15 de junho de 2012

AN ABUNDANCE OF KATHERINES de John Green

Título: An Abundance Of Katherines
Autor: John Green
Editora: Speak

Não lembro quando foi que li esse livro, mas deve ter sido enquanto eu lia Emma, que a propósito, decidi pular porque eu não preciso de um romance vitoriano pra deixar a minha vida ainda mais boring.

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Colin é um garoto prodígio que odeia ser chamado de gênio, pois diz que as duas coisas são completamente diferentes, é muito bom em linguística - ele é especialista em conseguir fazer anagramas de qualquer palavra - e obcecado por Katherines.

Todas as 19 namoradas que Colin teve até então eram Katherines, com os nomes escritos exatamente desse mesmo jeito. Colin não buscava por menina chamadas Katherines para poder namorar, mas o acaso fazia com que ele só se apaixonasse por garotas com esse nome.

Quando ele leva um fora da Katherine nº 19, Colin começa a pensar no que faz com que o mundo se divida entre pessoas que tomam fora e pessoas que dão fora. 

Deprimido com o término do namoro e sentindo-se pressionado a fazer alguma grande descoberta que o  torne imortal, Colin é convencido a fazer uma viagem sem destino com o seu melhor amigo, Hassan, com o objetivo de tirar a Katherine XIX da cabeça e para se conhecer melhor. Nessa viagem, os dois vão parar numa minúscula cidade que é conhecida na região por ser o lugar onde o Conde Francisco Ferdidando (o Franz Ferdinand, aquele, da Primeira Guerra Mundial) está enterrado. Lá, eles ficam hospedados na casa da mulher que é dona da maior fábrica da região (a mulher mais ryca da cidade, que manda na economia de lá, e consequentemente, na cidade inteira, e que conhece todo mundo porque todo mundo da cidade trabalha na sua fábrica) e são incumbidos de uma missão: entrevistar todos os antigos trabalhadores da fábrica.

Durante a estada, Colin e Hassan se afeiçoam ao povo da cidade e ficam muito amigos de Lindsey, a filha da dona da fábrica. É lá também que Colin tem a ideia para aquilo que supostamente o tornaria imortal: um teorema que consegue transformar toda a complexidade de um relacionamento amoroso em uma equação. Com os dados certos, Colin poderia prever quanto tempo qualquer namoro duraria.

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Esse é o segundo livro da carreira de John Green e eu diria que eu me decepcionei um pouco. Ele não é exatamente ruim, eu até gostei dele, mas é que eu esperava muito mais depois de ter lido Quem é Você, Alasca? (Looking for Alaska). 

O livro fala sobre essa obsessão que as pessoas têm em cumprir sonhos e objetivos que muitas vezes estão muito longe do nosso alcance e que faz com que elas acabem se esquecendo do aqui e agora.

A história não me prendeu tanto assim e os personagens não foram tão cativantes como os Alaska. Eu passei a maior parte do tempo querendo chutar o Colin. É, acho que eu sou insensível e prática demais pra entender esse tipo de gente. O Hassan e a Lindsey me divertiram muito, principalmente porque eles não apoiavam todo aquele melodrama do Colin e tentavam trazê-lo de volta pra realidade.

Já faz um tempo que eu li o livro, então não lembro dos detalhes, mas basicamente, foi essa a impressão que tive dele. Ah sim, ele é todo cheio de notas de rodapé, algumas que explicavam coisas óbvias, mas que foram um tipo de brincadeira que o John Green fez porque reclamaram muito da falta de explicações das referências que apareciam em Alasca.

Recomendo o livro? Sim, eu recomendo. É tão bom quanto o primeiro livro do John Green? Nem um pouco.

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