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sexta-feira, 9 de julho de 2010

EU MATO de Giorgio Faletti


E lá vamos nós à primeira resenha

Nome: Eu Mato
Autor: Giorgio Faletti
Gênero: Ficção, Policial
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 536

Eu Mato, ou Io Uccido, no título original é o livro de estreia de Girgio Faletti, um autor italiano.

Uma rádio. Um DJ. Um telefonema. Um assassinato brutal. OU uma série deles.

Frank Ottobre é um agente do FBI afastado de suas atividades após o suicídio da sua esposa e passa o seu período de recuperação em Montecarlo, no principado de Mônaco.
Ele está lá graças a seu melhor amigo e delegado de polícia, Hulot e tudo vai mais ou menos bem até que Hulot o chama para ajudar num caso de uma série de assassinatos feitos por um serial killer.

Jean-Loup Verdier é um jovem DJ que apareceu do nada e graças à sua imensa sorte passa a trabalhar na rádio Monte Carlo e logo conquista o público com sua simpatia e carisma em seu programa Voices. Um programa de rádio que além de tocar músicas ouve os chamados da população e ouve o que ela tem a dizer.
Até que um dia Jean-Loup atende a um estranho chamado. Uma voz distorcida e uma música.
Esse telefonema aparentemente inofensivo na verdade era uma pista para o primeiro de uma série de assassinatos brutais que passam a ocorrer na pacífica Montecarlo.

O assassino é apelidado de Ninguém pela mídia e começa a causar terror. Seus assassinatos funcionam da seguinte maneira: Ele liga para a rádio Monte Carlo durante o programa de Jean-Loup e deixa uma pista de quem será a provável vítima. E todas são do sexo masculino, entre 30 a 35 anos de idade e boa aparência e todas são encontradas sem os seus rostos.

Então cabe a Frank Ottobre e ao detetive Hulot a missão de desvendar quem é o assassino. Frank já não queria mais trabalhar em nenhum caso e postergava a sua volta para o FBI o máximo possível, mas em sinal de amizade a Hulot, ele decide fazer uma exceção.
Porém, além de ter que lidar com os seus fantasmas e partir em uma busca no escuro atrás de Ninguém, Frank é obrigado a se confrontar com o general Nathan Parker, general com grande poder político, pai da primeira vítima, Arijane Parker, a única mulher entre as vítimas, e louco por vingança. Ou simplesmente louco.

Apesar de ser um livro de estreia, o autor demonstra ter um estilo já bem formado e sólido e seu modo de narrar prende o leitor do começo ao fim.
É bom pensar que Frank, sendo o heroi de uma história de investigação não é um gênio como Hercule Poirot ou Sherlock Holmes, é claro que o seu currículo no FBI é indiscutível, mas Frank é notoriamente mais humano que os outros dois e claro, permite que suas emoções acabem interferindo nos seus atos e até mesmo na sua linha investigativa durante o caso.

Na minha opinião, não chega a ser um dos melhores livros que já li, mas com certeza é um dos melhores que eu li nos últimos tempo. Vale a pena dar uma olhada, apesar da capa e do título assustarem um pouquinho. Juro que não será perda de tempo.

2 comentários:

  1. Gostei bastante. Vou seguir a dica e ler o livro assim que possível.

    A propósito, adorei o blog.

    =***

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  2. Parece ser um ótimo livro. Tentarei ler quando achar ^^

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