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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MARINA de Carlos Ruiz Zafón

Título: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras

Bom, pra começar e só ir avisando: vou fazer um monte de resenhas seguidas porque li um monte de livros essa semana (eba).

Esses dias eu tava reclamando que só tinha lido uns 4 livros nessas férias, sendo que em julho eu tinha conseguido ler 9, mas naquele mês eu não estava trabalhando com a minha mãe. Aí eu decidi ter uma semana rebelde e não fazer nada e só ficar lendo/computador.

Como dá pra perceber, o livro não faz parte do desafio, eu tô livros em paralelo porque ler Drácula de novo sem ter outro livro do lado ia me matar de depressão.

Óscar Drai é um menino de 15 anos, que como ele mesmo diz, estava mofando em um internato com nome de santo em Barcelona. Todos os dias, depois das aulas, os alunos do internato tinham um período de 3 horas livres até a hora do jantar, que deveria ser utilizado para estudar, mas que Óscar, em vez disso, aproveitava para explorar a cidade. Num desses dias, ele encontra um mansão aparentemente abandonada com uma música estranha e resolve entrar (porque o pensamento mais lógico do mundo quando você se depara com uma mansão abandonada é entrar nela). Ele segue até o local de onde está vindo a música e quando chega mais perto da vitrola, percebe que tem mais alguém na sala, aí ele se assusta e sai correndo.

Na fuga, ele percebe que no meio de todo aquele susto, ele acabou levando um relógio de bolso de ouro junto com ele, mas na hora ele não tem coragem suficiente pra ir devolver o relógio.

Alguns dias depois, ele volta para a mansão para devolver o relógio e se encontra com uma menina logo na entrada da mansão, e o nome dela é Marina e é a filha do homem que Óscar tinha visto no outro dia. (Corta pro Óscar devolvendo o relógio, falando que sente muito e todos ficando felizes). Logo Óscar se torna amigo de Marina e começa a frequentar diariamente a mansão em que ela vive.

Resuminho da família: Germán, o pai de Marina, era um pintor muito talentoso e famoso na burguesia de Barcelona quando se apaixona por uma cantora de ópera. Os dois se casam, ela descobre que estava grávida, tudo lindo, mas: ela tinha uma doença grave e tinha que escolher entre ela e o bebê, e ela escolheu o bebê. Marina nasce, a mãe morre e o pai nunca mais pinta e hoje em dia vive doente com a filha numa mansão semi-abandonada e sem dinheiro nem pra ter luz elétrica.

Num belo dia Óscar é chamado por Marina para dar um passeio: visitar o túmulo da mãe de Marina, quando encontram no cemitério uma senhora vestida toda de preto, com o rosto coberto por um véu e que ia visitar um túmulo sem nome, apenas com o desenho de uma borboleta negra com as asas abertas, e decidem segui-la. No meio da perseguição a mulher simplesmente desaparece e os dois se veem diante de uma estufa de plantas, mas com marionetes sinistras penduradas no teto, e em cima de uma escrivaninha, um álbum de fotografia com fotos de pessoas doenças degenerativas e coisas do tipo.

Eles saem de lá, mas com o passar do tempo, o tal símbolo da borboleta negra começa aparecer com certa frequência na vida de Óscar e surge então, um mistério que ele e Marina devem desvendar.

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Minha história com o Zafón começou uns 4, 5 anos atrás quando foi lançado aqui no Brasil o livro chamado A Sombra do Vento, que uma menina da minha sala (minha amiga na época) estava lendo e me recomendou. Um tempo depois, comprei, li e quando terminei, eu fiquei: "uau". O jeito que ele escreve e as histórias dele são sempre de tirar o fôlego. Aí eu li O Jogo do Anjo logo que foi lançado e Marina eu comprei logo que fiquei sabendo do lançamento.

Eu considero o Zafón um gênio e amo todos os (três) livros dele que eu li. Espero num futuro próximo que lancem tudo dele aqui no Brasil porque eu tenho preguiça de ler em espanhol.

Vamos pra minha impressão do livro: amei, amei, amei. Ele tem 192 páginas e eu comecei a ler junto com Drácula, então eu lia um pouquinho de Drácula, um pouco de Marina, Drácula, Marina, mas numa bela noite de rinite atacada e (consequentemente) insônia, li tudo de uma vez só. O final me deixou meio triste, mas não posso falar o motivo porque é spoiler.

Agora, que venham as outras resenhas. (Eu pensei em escrever sobre o estilo das histórias do Zafón, mas me deu preguiça, desculpa.)

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