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domingo, 29 de janeiro de 2012

A MULHER DO VIAJANTE DO TEMPO de Audrey Niffenegger

Título: A Mulher do Viajante do Tempo
Título Original: The Time Traveler's Wife
Autora: Audrey Niffenegger
Editora: Suma de Letras

Mais um livro que eu terminei antes de ler 10 páginas de Drácula. yay.

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Clare e Henry são um casal no mínimo estranho. Clare é a filha de uma família católica que vive numa casa gigante no Michigan, e Henry é um cara oito anos mais velho do que ela que vive em Chicago e que conheceu Clare quando ela tinha seis anos e ele tinha 40. Como? Ele viaja no tempo.

Henry tem uma doença rara (ou um DNA raro) que faz com que ele viaje no tempo em horas completamente aleatórias, principalmente em horas de grande stress. Então Henry tinha 40 anos quando conheceu Clare e enquanto ela crescia, o Henry de várias épocas e idades visitava Clare (mas sempre o Henry mais velho, com trinta anos ou mais), enquanto que o Henry "do presente" vive em Chicago sem ter a mínima ideia da existência de Clare.

Henry não tem a mínima ideia de quando ele vai sumir ou quando ele volta, só sabe que a qualquer hora ele pode ir para o passado ou para o futuro e Clare sempre estará à sua espera.

Clare conheceu o seu futuro marido aso seis anos de idade e se encontrava frequentemente com o Henry de várias épocas diferentes, quando ficou dois anos sem vê-lo, até que se mudou para Chicago para fazer faculdade e se encontrou com o Henry "do presente" e passou a ter um relacionamento de verdade com ele, porque até então ele era um segredo só dela.

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Livrinho super legal. A história não é exatamente linear porque vira e mexe salta para o passado e ocasionalmente para o futuro. Ele é contado sob o ponto de vista de Clare ou de Henry, sempre indicando qual dos dois está narrando a história.

A Mulher do Viajante do Tempo e o romance de estreia da autora, e eu achei que foi bem escrito. No geral eu não curto muito romances, mas esse não foi aquela coisa água com açúcar, previsível e tal. Tinha umas partes que eram bem densas, principalmente quando mostra a vida adulta dos dois. O final também foi bem diferente, ou sei lá. Eu achei um pouco triste, mas bem bonito. Me fez pensar também sobre todas as vezes que eu quis voltar pro passado, porque o Henry volta diversas vezes para pontos do passado que ele não gostava e ele não podia mudar nada lá e várias e várias vezes ele voltava nesse ponto, vendo tudo de diferentes perspectivas.

Achei legal também o fato de que Henry só podia voltar no tempo com o que pertencia ao seu corpo, então ele sempre aparecia nu, e ao longo de tempo arranjou maneiras de se virar. O Henry adulto também serviu de professor para o Henry criança e mostrou a ele como sobreviver.

De modo geral, gostei bastante do livro, se fosse pra dar um nota, seria uns 8,5. Agora espero terminar logo de ler Drácula que quanto mais eu leio, mas páginas surgem, mas vamos ver. Comecei a ler outro livro e tenho quase certeza de que vou terminar ele antes.

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